
A formação capitaneada por Nuno Baltazar e composta ainda por Erick Ozaki, João Andrade Silva e Pedro Salgueiro sagrou-se campeã nacional equipas de 2ª. Esta prova nacional contou com a participação de apenas 4 equipas(!). Quanto mais tempo será necessário para um debate sério no bridge nacional sobre a paupérrima participação de praticantes nas provas oficiais, quer nacionais, quer regionais? Não existem soluções milagrosas para este problema, mas o que (não) tem sido feito pelas entidades institucionais, da FPB às AR’s, enfeudadas em conceitos sem direito a análise e discussão, revela-se uma e outra vez, um fracasso desportivo e levanta-nos sérias preocupações sobre o futuro próximo da modalidade.
Em momentos de crise aguda como a que vivemos, só um consenso alargado poderá encontrar novos caminhos para o bridge. Como por diversas vezes e em múltiplos fóruns temos afirmado, estamos a matar a modalidade e nesta dolorosa realidade não há inocentes porque todos, de uma ou de outra maneira, seja pelo imenso ruído de alguns, seja pelo ensurdecedor silêncio da maioria, somos responsáveis.