48th European Bridge Team Championships

ver quadro comparativo dos resultados com os 5 campeonatos anteriores

 26.08.2006 Portugal terminou a sua participação nos 48º Campeonatos da Europa de Bridge no 28º lugar entre as 33 equipas em prova. No último encontro, uma vitória sobre a Rússia, por 16-14. O nosso desempenho não foi famoso, tendo ficado ao nível da prestação dos campeonatos anteriores, em Malmo (podem ver a história da nossa participação nos Campeonatos da Europa em história). Por essa altura, muito foi dito e escrito sobre os regulamentos do torneio de selecção, apontados como a causa principal, senão mesmo a única, para uma tão fraca prestação. Agora aí está um regulamento diferente, uma equipa diferente para um resultado semelhante. O que me traz de novo ao assunto (perdoem-me a teimosia, mas os factos não deixam de me dar razão), para reafirmar a minha convicção de que o problema das representações nacionais é muito mais profundo. Não que a necessidade de encontrar um método de selecção justo e minimamente consensual não seja importante. O problema é que as discussões em torno dos métodos de selecção têm constituído no bridge nacional, ao longo dos anos, um género de procura do Graal, como se fosse possível encontrar a solução perfeita e essa, a existir, fosse a mezinha milagrosa, curativa de todos os nossos males. Enquanto continuarmos entretidos em discussões estéreis, os resultados não vão aparecer, independentemente do método de selecção ou dos jogadores envolvidos que são, é bom que se entenda isto, as principais vítimas da ausência de um projecto com objectivos claros, com uma regulamentação clara sobre direitos e deveres de todos os envolvidos, com a definição de perfis com uma estratégia bem definida e consolidada num conjunto de acções que proporcionem condições de treino e de competição específicas aos nossos melhores praticantes. Uma coisa é certa: temos, inquestionavelmente, um conjunto de excelentes praticantes. Mas isso, por si só, não chega. A competição, a este nível, exige trabalho (muito trabalho), exige um conjunto de regras bem definidas, exige vontade política e exige coragem. Enquanto não se entenderem estes princípios fundamentais, continuaremos a discutir o sexo dos anjos!
No Open, realce para o espectacular 2º lugar da Irlanda. No último lugar do pódio ficou a Noruega. A acompanhar as 3 selecções medalhadas na próxima Bermuda Bowl estarão a Suécia (4º), Holanda (5º) e Polónia (6º).
Ao longo destes 14 dias de prova, tentei ir transmitindo neste espaço o que de mais importante ia acontecendo, com especial destaque para a prestação dos nossos jogadores, mesmo correndo o risco de estar a fazer comentários à distância. Aqui deixei palavras de incentivo e de apoio à nossa selecção e, apesar do resultado negativo, não será demais reafirmar o apreço pelo esforço que fizeram em conseguir o melhor resultado possível em condições tão adversas como as que enfrentaram. Estou certo que, atendendo ao inegável valor dos nossos jogadores, outras oportunidades surgirão a breve prazo.
Espero que vos tenha sido útil.
 25.08.2006 Infelizmente para as nossas aspirações, as perspectivas aqui avançadas ontem quanto à classificação final vieram a confirmar-se, só que no limite inferior do intervalo. Uma derrota pesada contra a Turquia, por 7-23, e outra inesperada contra o Luxemburgo, por 11-19, colocam-nos no 28º lugar, com poucas hipóteses daí sair, quando falta apenas 1 encontro para o final de uma prova que não nos deixa grandes recordações. A Rússia será o nosso último adversário e esperamos que seja possível dar um ar da nossa raça, no cair do pano. Os jogadores da equipa nacional e o seu capitão merecem uma palavra de apreço porque, apesar de pouca coisa nos ter corrido bem, bateram-se até ao fim com grande dignidade.
A Itália confirmou o que já todos sabiam desde o início: neste momento não têm, na Europa, adversários à sua altura. A diferença é esmagadora! A Noruega mantem-se na 2ª posição, com 6 pontos de vantgem sobre os 3º classificados, ex-aequo, Irlanda e Holanda. A última jornada será escaldante! Nas Senhoras, a França junta mais um título ao seu impressionante palmarés, com Holanda e Inglaterra nos restantes lugares do pódio. Nos Seniores, vitória da Alemanha, seguida por Suécia e França, em segundo e terceiro lugares, respectivamente.
 24.08.2006 O dia começou com uma derrota por 7-23 frente à forte formação da Suécia, uma das candidatas ao apuramento para a Bermuda Bowl e na luta por um lugar no pódio. No segundo encontro do dia, uma derrota por 14-16 contra a sempre complicada equipa búlgara. O melhor estava, entretanto, guardado para o último encontro, onde derrtámos a Irlanda por 16-14. A equipa nacional, apesar do seu desempenho ter andado muito abaixo das expectativas, tem demonstrado uma enorme dignidade, nunca baixando os braços perante os resultados adversos e essa tem sido a sua melhor virtude e um exemplo de como se deve estar em competição. Estamos em 26º lugar mas com possibilidades de poder discutir até ao 20º posto, apenas a 15 P.V. de distância. A menos que algo de extraordinário aconteça nos últimos encontros, a nossa classificação irá situar-se entre o 20º e o 28º lugar. Amanhã teremos 2 encontros, o primeiro difícil contra a Turquia e o segundo contra o Luxemburgo, o que nos poderá permitir amealhar uns pontos para consolidar um lugar mais perto do nosso real valor. A 3 encontros do fim a Itália é a virtual vencedora da competição open, com 58 P.V. de vantagem sobre o segundo classificado, a Noruega, seguida por Holanda, Suécia e Irlanda. Nas Senhoras, Holanda, Alemanha e França mantêm as 3 primeiras posições do pódio, com a Inglaterra à distância mínima do 3º lugar. Nos Seniores, a Alemanha comanda, com alguma vantagem sobre a Suécia (2º), Dinamarca (3º) e Itália (4º). De registar que entre o 2º e 4º classificados existe apenas 1,75 P.V. de diferença.
 23.08.2006 Uma espectacular vitória frente a Gales, por 25-2 ficou, de alguma forma, ensombrada com a derrota frente à Dinamarca, por 9-21. De qualquer forma, o saldo do dia foi positivo e, aos poucos, a equipa nacional vai-se aproximando do nível médio de desempenho dos últimos campeonatos. Não estando a ser uma participação positiva, há que realçar a forma digna como estes jogadores têm lutado para dar a volta às diversas adversidades que têm enfrentado, a começar pelo acidente que impediu a participação do Carlos Luís, o que obrigou à constituição de um par sem qualquer tipo de rotina, apesar de formado por 2 excelentes jogadores e ainda pelo capricho do sorteio, que nos brindou com uma primeira parte de prova absolutamente infernal. É claro que todos jogam contra todos, mas o timing em que temos de nos defrontar contra as melhores equipas é muito importante, numa prova em que as resistências físicas e psicológicas são factores decisivos no rendimento dos jogadores. E depois, é claro, mantêm-se todos os problemas estruturais do nosso bridge que dificilmente nos permitirão sair desta zona classificativa. Mas estas são contas de outro rosário e, para já, vamos pensar nos encontros de amanhã: a abrir temos a Suécia, num jogo de tira-teimas, depois dos alternados 25 P.V. sofridos nos últimos Campeonatos e devolvidos na Bermuda Bowl. Mas, atenção, que os suecos têm uma excelente equipa e estão na luta por um lugar de acesso aos próximos Campeonatos do Mundo. Depois do almoço, virá a Bulgária, outro "osso" muito duro de roer. Para acabar o dia em beleza, a sensacional Irlanda, que continua nos lugares do pódio. A Itália quase que está dispensada e jogar o resto da prova, uma vez que tem já mais de 2 encontros de avanço sobre 2º classificado (53 P.V.) - uma supremacia esmagadora! No campeonato dos outros, a Noruega esá no 2º lugar, seguida por Irlanda, Holanda, Islândia e Suécia. Nas Senhoras, não se verificaram alterações entre as 3 primeiras, com a Holanda no comando, seguida pela Alemanha e pela França. Nos Seniores, as equipas entraram agora na fase de grupos, com as 8 equipas melhor classificadas do Round Robin a integrar o grupo A. No final do 1º encontro desta fase, a classificação é comandada pela Alemanha, seguida pela Suécia e Turquia.
 22.08.2006 O dia começou prometedor, com uma vitória sobre a Roménia, por 18-12. As derrotas contra a Letónia, por 10-20, e contra a Sérvia, por 13-17, voltaram complicar as contas da equipa nacional. Apesar de tudo estamos em 26º lugar, ainda com hipóteses de subir um pouco mais na classificação. Vamos ver o que nos reserva o resto do campeonato. Entretanto, a Itália está já com 40 P.V. de vantagem sobre o 2º classificado, uma sensacional Irlanda, com a Noruega na 3ª posição. Amanhã temos apenas 2 encontros, contra o País de Gales e Dinamarca: dois encontros difíceis, principalmente o que nos opõe à Dinamarca.
Nas Senhoras, a competição é liderada pela Holanda, seguida pela Alemanha e pela França. Nos Seniores, a França conquistou a liderança, seguida pela Turquia e pela Alemanha
 21.08.2006 Hoje foi dia de descanso para recarregar baterias. De acordo com uma mensagem recebida do nosso capitão, a equipa aproveitou para beber a inspiração para o resto da prova, assistindo a um recital de Chopin. Que a música nos ilumine!
 20.08.2006 Um dia positivo para as nossas cores: depois de averbar os 18 P.V. do bye, vencemos a Estónia por 22-8 e S.Marino por 20-10, subindo uns lugares na classificação e voltando a poder discutir um lugar mais de acordo com a nossa real valia. Creio que, se a moral se mantiver em alta, temos o 22º ou 23º lugar ainda ao nosso alcance o que, não sendo bom, seria uma posição dentro do que tem sido a média das nossas prestações. Amanhã temos um dia de descanso para, a seguir, enfrentarmos uma 3ª feira decisiva, onde vamos encontrar 3 equipas do nosso campeonato: Roménia, Letónia e Sérvia. Boa sorte, Portugal!
A Itália, depois de algum abrandamento, voltou a ligar o turbo e reforça a sua liderança com 29 P.V. de vantagem sobre o 2º classificado que é agora a Noruega. A fazer uma prova sensacional, a Irlanda está no 3º lugar, com Hungria, Islândia e Suécia nos lugares imediatos. Nas Senhoras, a Inglaterra tomou a liderança, seguida pela Holanda e Alemanha. Nos Seniores, a Turquia continua a comandar, seguida pela Suécia e pela França.
 19.08.2006 Decididamente, este não é o nosso campeonato. Depois de um empate contra a Bélgica, a abrir o dia, uma confrangedora derrota contra a forte equipa da Bielorússia, por 0-25, veio deitar por terra o nosso desejo de uma segunda parte dos campeonatos ao nível do que os nossos jogadores podem e sabem fazer e, sobre isso, nenhum deles precisa de provar nada a ninguém. No último encontro do dia, uma excelente vitória sobre a Hungria, 2ª classificada, por 19-11. Será que este era o bálsamo que nos faltava?
Numa sempre questionável opinião feita à distância dos acontecimentos, parece-me que, acima de tudo, o principal dos nossos males será psicológico. Quem alguma vez andou nestas andanças, sabe que esta é uma prova duríssima em que, para além de elevados requisitos técnicos, se exige aos jogadores uma boa condição física, anímica e psicológica. Um calendário adverso, com uma primeira metade do campeonato extremamente dura e com a sucessão de maus resultados, parece ter destruído as nossas defesas. Resta aos nossos jogadores continuar a lutar e a vitória sobre a Hungria pode ser um contributo muito importante. A nós, resta-nos continuar a manifestar-lhes o nosso apoio e a nossa solidariedade.
Amanhã é tempo de recuperar forças no 1º encontro, em que vamos massacrar o bye, averbando 18 P.V. Da parte da tarde, vamos defrontar 2 adversários próximos na tabela classificativa, Estónia e S. Marino, o que nos poderá permitir subir uns lugares na classificação. A ver vamos...
No Open, a Itália vai dando sinais de estar a gerir a confortável vantagem que tem sobre Hungria, Suécia, Noruega e Irlanda. Nas Senhoras, a Alemanha mantem a liderança, seguida pela França e Holanda. Nos Seniores, a Turquia é o novo comandante, seguida por Escócia e Alemanha
 18.08.2006 O dia começou com uma derrota algo inesperada contra a Lituãnia, por 13-17, com 2 P.V. a serem recuperados na última mão do encontro. Seguiu-se a Alemanha, com uma derrota tangencial, por 14-16 e, novamente, com 3 P.V. a serem recuperados na última mão do encontro, mas ainda assim um resultado razoável, atendendo à magnífica prova da equipa germânica, até ao momento. A fechar a jornada, uma derrota pesada contra a Polónia (7-23), fruto de um conjunto de decisões muito infelizes, que nos deixa no penúltimo lugar da tabela.
Numa altura em que o quadro se apresenta negro para as nossas cores, não posso deixar de manifestar a minha repulsa pelo teor de alguns comentários de jogadores portugueses (???), nas transmissões do BBO, sobre o desempenho dos nossos representantes. Que as coisas não têm estado a correr bem, eles melhor que ninguém o sabem e o sentem. É nestes momentos que mais são necessárias palavras de estímulo e de conforto. Até porque, ninguém terá dúvidas, todos eles valem muito mais do que têm demonstrado, até ao momento e, estou certo, que isso mesmo irão provar na segunda metade da prova. Por outro lado, podem os profetas da desgraça, os especialistas das 52 cartas à vista e os treinadores de bancada, tecer as considerações que entenderem sobre as capacidades técnicas dos nossos jogadores, até porque o disparate é livre. No entanto, convirá não esquecer que estes jogadores se encontram a representar Portugal porque, internamente, ganharam à concorrência. Ou seja, estão lá por mérito próprio. Estou particularmente à vontade nesta matéria, porque não estou a advogar em causa própria, nem perto disso. Mas revolta-me assistir à mesquinhez de alguns comentários, que envergonham muito mais o País que o desempenho desportivo dos nossos jogadores. Estes, ao menos, estão lá a dar a cara e a tentar dar o melhor de si próprios. Haja decoro!
Posto isto, vamos arrancar para a 2ª parte da prova: amanhã esperam-nos a Bélgica, a Bielorússia e a poderosa Hungria. Não vai ser um dia fácil porque, para além de uma Bélgica perfeitamente ao nosso alcance, a Bielorússia tem vindo a fazer uma boa prova, sempre na primeira metade da classificação e a Hungria tem comandado o campeonato dos 32. Sim, porque a Itália está a jogar um campeonato à parte! Aos nossos jogadores e ao seu capitão, deixo uma palavra de incondicional apoio e um voto de confiança para o resto da competição. Não tenho qualquer dúvida que vão lutar até ao fim e que vão dignificar as cores nacionais. FORÇA PORTUGAL!!!
Nas Senhoras, Alemanha, Holanda e Inglaterra comandam ocupam os três primeiros lugares do pódio, mas com uma forte concorrência ainda por muito perto. Nos Seniores, comanda a Dinamarca, seguida por Turquia e Suécia mas, também aqui, a distância para o grosso do pelotão de candidatos não é grande.
 17.08.2006 Duas derrotas muito pesadas contra a Inglaterra, 5-25, e contra a Itália, 2-25, pareciam demolidoras para as nossas cores. A excelente vitória sobre a Finlândia, por 18-12, no fecho da jornada veio trazer algum ânimo aos nossos representantes, que assim fizeram questão de nos dizer que continuarão a lutar até ao fim pela melhor classificação possível. Se a derrota contra a Itália pode ser considerada normal, dado estarmos a defrontar um bridge de outra galáxia, já o resultado frente à Inglaterra se pode considerar como uma desagradável surpresa. Estando muito mais longe a hipótese de podermos entrar no 1º pelotão podemos, ainda assim, alcançar um resultado ao nível dos que temos conseguido nos últimos campeonatos (ver quadro comparativo). A Itália passeia-se no 1º lugar, com 20 P.V. de avanço sobre a Hungria (2º), 33 P.V. sobre a Noruega (3º), 34 P.V. sobre a Irlanda (4º) e 42 P.V. sobre a Holanda e a Alemanha (ex-aequo em 5º). Fantástico!!!
Amanhã começamos com um adversário do nosso campeonato, a Lituânia, para depois apanharmos mais 2 adversários muito difíceis, Alemanha e Polónia. Vamos lá dar um ar da nossa graça, malta!
Entretanto, já começaram as competições de Senhoras e de Seniores. Dinamarca, Escocócia e Israel ocupam, provisoriamente, o pódio nas Senhoras, enquanto que nos Seniores Israel reparte a liderança com a Alemanha, seguidos pela Suécia e Holanda, ex-aequo na 3ª posição.
 16.08.2006 Fraca prestação no primeiro encontro do dia, ditou uma pesada derrota frente a Israel (5-25), um adversário tradicionalmente difícil para as nossas cores. Contra a Croácia, num encontro que não foi particularmente bem jogado, de parte a parte, mas que foi bastante emotivo, com alternâncias sucessivas de liderança, um saldo final positivo, com uma vitória por 17-13. No balanço do dia, totalizámos 22 P.V., resultado fraco para as nossas aspirações mas, ainda assim, com o registo positivo de termos recuperado animicamente do resultado da manhã para conseguirmos um bom resultado, a fechar a jornada de hoje.
Amanhã espera-nos mais um dia muito difícil: início contra a Inglaterra, a fazer uma prova irregular mas, mesmo assim, candidata a um lugar entre os 5 primeiros, a Itália, que dispensa qualquer comentário e a Finlândia, a fazer também um óptimo torneio. Será, por isso, uma dura prova para os nossos representantes, sendo necessária uma grande serenidade e muita concentração. Se conseguirmos aguentar o barco sem grandes tormentas, pode ser o arranque para um resto de campeonato em cheio! Força Portugal!!!
A Itália, apesar de um dia em que parece ter desligado o turbo, continua a liderar, com 13 P.V. de avanço sobre o segundo classificado, a Hungria. Seguem-se Noruega, Suécia e Alemanha nos restantes lugares de acesso à Bermuda Bowl.
 15.08.2006 Depois de um mau início, a nossa equipa reencontrou-se com o bridge que pode e sabe jogar. Uma excelente vitória sobre a França (16-14), com 2 swings de cheleme a virar um resultado desfavorável, a 3 mãos do fim do encontro, demonstra níveis altos de confiança. Uma excelente prestação do par Sofia Pessoa - Jorge Castanheira, esteve na base da vitória. No 2º encontro do dia, uma expressiva vitória sobre a Suíça, por 25-4, com Portugal a alinhar com os 2 pares que mais necessitavam de ganhar ânimo. Bom trabalho de Jorge Cruzeiro - Nuno Matos e de Nuno Paz - Rui Silva Santos! A fechar a jornada, batemos a sempre difícil equipa grega com um excelente 19-11. Os 60PV alcançados, colocam-nos na luta por um lugar na primeira metade da tabela.
Amanhã apenas 2 encontros, mas com dificuldades anunciadas: começamos com Israel, uma equipa sempre muito complicada e terminamos com a Croácia, que tem vindo a fazer um bom campeonato. Mas começa a ficar claro que temos capacidade para jogar bom bridge e que temos equipa para lutar até ao fim por um resultado dignificante. Força pessoal!!!
 14.08.2006 Um segundo dia que começou desastroso para as nossas cores, com pesadas derrotas frente à Holanda e Islândia, ambas por 7-23, e que terminou com uma vitória tangencial frente à Espanha, por 16-14, extremamente importante para moralizar os nossos jogadores, até porque se tratou de uma vitória arrancada a ferros, já que apenas na última mão conseguimos adquirir vantagem.
Amanhã mais um dia difícil, com dois obstáculos de peso: a França a abrir as hostilidades e a Grécia a encerrar. Pelo meio, defrontaremos a Suiça que, em condições normais, é um adversário ao nosso alcance. Uma boa prestação (48 a 50 P.V.) é de grande importância para repôr os níveis de confiança do grupo. Força Portugal!
A Itália, que havia perdido o comando da competição no 4º encontro, voltou à liderança destacada, seguida pela Suécia e pela Alemanha.
 13.08.2006 Os caprichos do sorteio quiseram que o nosso adversário para a jornada de abertura fosse a poderosa Noruega, que conta com Geir Helgemo, por muitos considerado o melhor jogador do Mundo da actualidade, à frente de uma autêntica companhia de estrelas. Tradicionalmente pouco dados a bons começos, os jogadores portugueses foram cilindrados com um retumbante 25-0, com 9 - 102 em Imp's! O mau começo não irá, estamos certos, beliscar a confiança e a determinação dos nossos jogadores, já com bastante traquejo nestas andanças.
A encerrar a jornada, uma boa vitória por 19-11 frente à Escócia, veio em boa altura para repôr os índices de confiança. Se frente à Noruega perdemos por números nunca antes verificados (a nossa média nos últimos 5 campeonatos era de 13 P.V.), já contra a Escócia vencemos pela primeira vez desde que a selecção escocesa participa na prova (a nossa média era de 13,7P.V.).
Os nossos adversários para amanhã são: a Holanda, também com um péssimo começo e empatada connosco no 29º lugar da classificação geral, a Islândia, que está um pouco melhor (22º) mas, ainda assim, muito longe dos lugares a que está acostumada e a Espanha, que ocupa um bom 14º lugar, até ao momento. Entretanto, a Itália já se encontra no comando da prova, com 1 P.V. de vantagem sobre a Noruega, 2ª classificada. Mas a procissão ainda agora vai no adro...