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Numa altura em que algumas nuvens negras assolam a modalidade, com a preocupante diminuição do número de praticantes e, principalmente, com o clima algo conturbado em que temos vivido, o exemplo do que está a ser desenvolvido na Figueira da Foz é como que um bálsamo para as nossas feridas e inquietações.
Conhecia já, com algum detalhe, as linhas mestres do projecto que está em movimento, sob a batuta do Engº Jorge Lopes, monitor e principal dinamizador do bridge na Figueira da Foz. Foi assim, com redobrado prazer, que a Escola de Bridge aceitou o convite que nos foi formulado para participar nesta jornada de convívio e de divulgação da modalidade, tendo-se feito representar pela Bé Oliveira e pelo signatário.
Em boa hora o fizémos porque, com um espectacular dia de Sol como cenário, tivémos o privilégio de viver uma experiência extremamente enriquecedora. O torneio contou com a participação de 14 pares, quase todos constituídos por jogadores oriundos dos cursos de iniciação ministrados pelo Engº Jorge Lopes. Ficámos surpreendidos com o nível técnico evidenciado pela grande maioria dos participantes, não muito vulgar em jogadores a dar os primeiros passos na competição. Mas foram os elevados índices de motivação para a prática do bridge que, acima de tudo, nos surpreenderam.
Por vários motivos, o Tennis Club está de parabéns: pelo aniversário, pela impecável organização das respectivas comemorações e pelo entusiástico apoio que tem dado ao bridge. No início do próximo ano vamos ter, seguramente, um novo clube de bridge, com todas as condições para se tornar numa importante referência no bridge nacional.
Estão de parabéns os praticantes, pelo trabalho que têm realizado, com entusiasmo e com dedicação e também pela simpatia e pelo desportivismo demonstrados, características fundamentais para o sucesso do projecto em que estão inseridos.
Finalmente, é da mais elementar justiça destacar o papel do Engº Jorge Lopes: monitor dedicado e competente, junta a estas características uma enorme capacidade para transmitir aos seus alunos o fascínio do jogo. É evidente o seu envolvimento emocional no projecto, a cumplicidade que soube construir com o grupo de alunos e a disponibilidade para os apoiar e incentivar.
Com este modesto relato, queremos expressar os nossos agradecimentos à Direcção do Tennis Club, ao Engº Jorge Lopes e aos bridgistas da Figueira pelo caloroso acolhimento que nos dispensaram e pelo evidente sucesso do projecto.
Para a história ficam ainda os resultados de um torneio onde, afinal, todos sairam vencedores:
Pr. Max Act Pos No. Names Sco Sco % 1. (11) Fernando Abrantes & Carlos Custodio 168 105 62.50 2. (16) Marilia Caiano & Ilda Martinho 168 100 59.52 3. ( 2) Be Oliveira & Alvaro Martinho 168 99 58.93 4. ( 1) Natalia Lopes & Joao Barata 168 96 57.14 5. ( 5) Joao Melo & Jose Peres 168 94 55.95 6. (15) Pedro Lopes & Joao Breda 168 92 54.76 7. ( 7) Rosinda Lopes & Alfredo Lopes 168 89 52.98 8. ( 4) Rui Viana & Jose Rigueira 168 88 52.38 9. (14) Fernando Carvalho & Joao Salgado 168 79 47.02 10. (12) Luis Soares & Roque Saude 168 73 43.45 11. ( 6) Silvia Viana & Antonio Pereira 168 71 42.26 12. (13) Lurdes Romao & Sergio Branco 168 70 41.67 13. (17) Julio Valente & Carlos Pimentel 168 63 37.50 14. ( 3) Albertina Martins & Joana Costa 168 57 33.93