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para acompanhar os resultados de cada encontro passo a passo utilize as seguintes ligações:
Open (Série A) - Open (Série B) - Open (FINAL) - Seniores A - Seniores B- Senhoras
Campeonatos Europa 2014 - informações, comentários e desempenho da equipa nacional
schedule | seniores | comentários |
GRUPO A |
GRUPO B |
|||
1 |
MONACO |
1 |
ITALY |
|
2 |
GERMANY |
2 |
NETHERLANDS |
|
3 |
RUSSIA |
3 | BULGARIA |
|
4 | SWEDEN |
4 | POLAND |
|
5 | ICELAND |
5 | ISRAEL |
|
6 | NORWAY |
6 | ENGLAND |
|
7 | FRANCE |
7 | TURKEY |
|
8 | ESTONIA |
8 | DENMARK |
|
9 | IRELAND |
9 | LATVIA |
|
10 | PORTUGAL |
10 | SWITZERLAND |
|
11 | GREECE |
11 | HUNGARY |
|
12 | AUSTRIA |
12 | WALES |
|
13 | FINLAND |
13 | BELGIUM |
|
14 | SPAIN |
14 | ROMANIA |
|
15 | CROATIA |
15 | LITHUANIA |
|
16 | SLOVAKIA |
16 | SERBIA |
|
17 | SCOTLAND |
17 | FAROE ISL. |
|
18 | SLOVENIA |
18 | BOSNIA AND HERZEGOVINA |
Calendário da equipa naciona e resultados
RONDA | ADVERSÁRIO | RESULTADO | CLASSIFICAÇÃO |
1 |
GERMANY | 0,75 |
17º |
2
|
SWEDEN | 1,45 |
18º |
3
|
CROATIA | 2,15 |
18º |
4
|
GREECE | 0,15 |
18º |
5
|
MONACO | 5,20 |
17º |
6
|
NORWAY | 7,97 |
17º |
7
|
FINLAND | 17,72 |
17º |
8
|
ESTONIA | 11,20 |
17º |
9
|
ICELAND | 8,24 |
17º |
10
|
SLOVENIA | 14,80 |
16º |
11
|
FRANCE | 5,82 |
16º |
12
|
SPAIN | 17,97 |
14º |
13
|
SLOVAKIA | 10,00 |
14º |
14
|
AUSTRIA | 4,08 |
15º |
15
|
RUSSIA | 2,97 |
15º |
16
|
SCOTLAND | 16,88 |
15º |
17
|
IRELAND | 0,93 |
15º |
RONDA | ADVERSÁRIO | RESULTADO | CLASSIFICAÇÃO |
1 |
SWEDEN | 4,44 |
20º |
2
|
WALES | 11,48 |
18º |
3 |
BULGARIA | 5,20 |
22º |
4 |
NETHERLANDS | 10,31 |
20º |
5 |
ESTONIA | 12,29 |
19º |
6 |
TURKEY | 5,61 |
20º |
7 |
DENMARK | 4,08 |
23º |
8 |
SLOVENIA | 17,45 |
21º |
9 |
CROATIA | 7,97 |
19º |
10 |
ROMENIA | 16,73 |
15º |
11 |
SERBIA | 13,75 |
12º |
12 |
IRELAND | 4,08 |
15º |
FASE FINAL - GRUPO B
RONDA | ADVERSÁRIO | RESULTADO | CLASSIFICAÇÃO |
1 |
SPAIN | 5,20 |
10º (20º*) |
2
|
CROATIA | 2,03 |
12º (22º*) |
3 |
WALES | 14,45 |
11º(21º*) |
4 |
ESTONIA | 16,58 |
6º(16º*) |
5 |
TURKEY | 9,09 |
5º (15º*) |
6 |
GERMANY | 3,74 |
11º (21º*) |
7 |
SERBIA | 18,33 |
5º(15º*) |
8 |
1,91 |
9º (19º*) |
esta série define as classifcações do 11º ao 26º
Notas sobre a participação portuguesa
Não me pretendendo antecipar à análise que a Direcção da FPB e os responsáveis do NAC irão seguramente fazer à participação portuguesa nestes campeonatos e, acima de tudo, ao projecto propriamente dito, aqui expresso a minha opinião, porque entendo que um dos aspectos com maior visibilidade na vida federativa, como é a questão das selecções nacionais, deve ser discutido numa base de respeito por quem tem de tomar as decisões mas também com o sentido crítico de todos os que pretendem dar o seu contributo na procura de melhores soluções.
Evitarei o facilitismo de criticar um projecto em função dos resultados verificados. Até porque sou, em muitos aspectos, um apoiante de muitas das metodologias que o NAC veio implementar. E também não farei o que nunca fiz no passado, transpondo para as costas dos jogadores e dos elementos do NAC a responsabilidade pelo mau resultado com que saímos da Croácia. Várias vezes tive o privilégio de acompanhar diferentes selecções nacionais e sei bem como os jogadores, mais do que ninguém, se empenham em dar o seu melhor, em situações competitivas muito adversas. Como sei do trabalho dedicado e competente que o NAC desenvolveu durante todo o tempo de vida deste projecto, independentemente das divergências de opinião que dele me afastaram.
Não sou, como por muitas vezes o expressei, um adepto de métodos que não se sustentem em critérios objectivos, isto é, em critérios de desempenho desportivo. Mas também entendo que a classificação num qualquer modelo de torneio de selecção não pode ser o único elemento no critério de escolha. Num universo cada vez mais competitivo, há que trabalhar e preparar as parcerias para o que vão enfrentar, há que ser exigente na definição do perfil de jogadores seleccionáveis, onde os argumentos técnicos devem ser tão decisivos quanto a capacidade de trabalhar, lutar e sofrer em grupo. Há que estabelecer e fazer obedecer a um plano rigoroso de preparação da equipa.
Entendo ser imprescindível trabalhar os muitos dados que se podem recolher desta nossa participação, identificar os erros tipo, preparar soluções técnicas para os problemas competitivos que não soubemos resolver. Onde se perderam e onde se ganharam pontos, a separação entre situações meramente ocasionais e outras que, de repetitivas, merecem um trabalho específico. Um trabalho que deve ser aberto a um grupo reformulado do NAC, a começar agora, porque o próximo desafio está demasiado perto. Apenas a 2 anos de distância.
Mas também o próprio NAC tem de saber fazer uma análise serena mas incisiva do que pode e deve ser alterado e melhorado no projecto. Não há soluções perfeitas mas o importante é ter a perfeição como meta e saber caminhar na sua direcção mesmo sabendo que é inalcansável. Para isso é necessário, força de vontade, competência e, principalmente, humildade na análise dos dados, o que nunca significou abdicar de princípios e de convicções.
Nos 17 encontros disputados, sofremos 11 derrotas, um empate e registámos 5 vitórias. Mais do que o número de derrotas que, na grande maioria dos casos, podem ser consideradas normais, é a expressão dessas derrotas que nos deve preocupar. Perder com a Alemanha, com a Suécia, com a Rússia, com a Irlanda é normal. Actualmente, em cada 10 vezes que os defrontarmos esse será o resultado mais vulgar. O que já não será muito normal é o "tamanho" dessas derrotas. O desequilíbrio tão flagrante nos números que, em meu entender, não reflecte a diferença real entre nós e as equipas mencionadas. Isto para não falar das pesadas derrotas contra a Croácia e, principalmente, contra a Grécia.
Em conclusão espera-se que a partir de hoje mesmo se comece a pensar e a trabalhar o futuro. Aprender com o passado não significa ficar amarrado a ele mas apenas usá-lo para poder melhorar o presente e construir o futuro.
Finalmente uma palavra sincera para todos os que deram o seu melhor na defesa do bridge nacional, jogadores e equipa técnica: OBRIGADO!
Luis Oliveira
Luis Oliveira (8)
A competição senior terminou com um 9º lugar no grupo B entre as 14 equipas que terminaram a prova, terminando num 19º lugar da geral. Na série A a Inglaterrra é virtual vencedora da competição com mais de 20PV de avanço à partida para a última ronda.
Na competição Open, Portugal sofreu pesada derrota contra a Rússia, desforrando-se na Escócia no encontro seguinte e encerrou a sua participação nestes campeonatos com mais uma derrota frente à Irlanda. No final, 15º entre as 18 equipas do grupo, numa competição que não nos deixa saudades, com um desempenho que ficou muito aquém das expectativas criadas.
No grupo A, ganho pelo Mónaco, realce para a passagem da Croácia e para a eliminação da Islândia. No grupo B, ganho pelo Inglaterra, o "escândalo" foi evitado à última hora com a Itália a alcançar o último lugar do apuramento.
A competição de senhoras teve hoje um dia de pausa, com Holanda, Itália e Inglaterra a disputar o título, ponto a ponto e a França no 4º lugar mas já algo longe do pódio. Nota ainda para a queda da equipa espanhola, durante uma boa parte da prova perto dos lugares de apuramento para a Venice Cup
Luis Oliveira (7)
Após um começo de dia promissor com uma vitória folgada contra a Espanha, a fazer-nos sonhar com lugares mais de acordo com a real valia das equipas, o empate contra a Eslováquia e a pesada derrota contra a Áustria, empurraram-nos para o 15º lugar da classificação do grupo. Com 3 encontros ainda para jogar, a classificação final da equipa nacional irá situar-se entre o 13º e o 15º lugar. Um lugar modesto para as ambições e expectativas com que partimos para estes campeonatos.
Também nos Seniores as coisas começaram bem e acabaram mal. Depois de uma boa vitória sobre a Estónia as derrotas contra a Turquia e Alemanha colocaram-nos no 11º do grupo B, 21 º da geral.
A série A do Open é comandada pela Suécia, sem grandes surpresas nos lugares de apuramento com Islândia, Áustria e Croácia numa luta interessante pelo último dos lugares de acesso à final. Na série B, a prova é comandada por Israel, com a Itália praticamente fora do apuramento e a Polónia com o último dos lugares de acesso que ocupa, em risco dada a proximidade da Hungria.
Na série A dos Seniores, a Inglaterra lidera e nas Senhoras a Holanda continua a impôr o seu domínio, com as italianas por perto. A selecção espanhola caiu de rendimento e está agora na 13ª posição mas longe do ambicionado apuramento para a Venice Cup.
Luis Oliveira (6)
No dia de descanso para as competições Open e Senhoras, teve início a fase final dos Seniores. A disputar o grupo B, onde se define a classificação do 11º ao 26º, Portugal não começou da melhor maneira, com duas derrotas expressivas frente à Espanha e Croácia e uma vitória contra o País de Gales, ocupando o 11º lugar do grupo (21º da geral). Amanhã segue-se a Estónia. A Polónia segue no comando da classificação.
Luis Oliveira (5)
Na competição open, Portugal averbou 2 derrotas e 1 vitória, estando em aberto a possibilidade de subida de alguns lugares na classificação para os dois últimos dias de prova, dada a diferença que nos separa dos adversários mais próximos contra os quais teremos confrontos directos - Espanha e Eslováquia. Na nossa série, comandada pela Suécia, não se verificam grandes surpresas, sendo interessante seguir a luta de Croácia, Irlanda e Grécia por um lugar na fase final. Na série B, liderada pela Dinamarca, destaque para a recaída da Itália, que com uma derrota de 0-20 com a Polónia voltou a sair dos lugares de apuramento.
Na competição sénior, o dia foi positivo, com 2 vitórias e 1 derrota da equipa portuguesa e um 15º lugar na classificação entre as 26 equipas participantes. Esta fase da prova foi ganha pela Noruega, seguindo-se agora a fase seguinte, dividida por 2 grupos: os primeiros 10 classificados jogam um round-robin completo com 16 mãos por encontro, as restantes 16 equipas disputam um suíço para escalonamento final na classificação. Ambos os grupos transportam carry-over da primeira fase.
Finalmente, nas Senhoras, domínio da Holanda e o destaque para a formação espanhola que, com uma boa prestação, mantem viva a esperança de apuramento para a Venice Cup.
Luis Oliveira (4)
No terceiro dia de competição o panorama parece querer começar a mudar para as cores nacionais. Uma derrota normal frente à poderosa Noruega e duas vitórias, uma expressiva frente à Finlândia e outro mais tangencial frente à Estónia, vêm trazer ânimo para uma segunda metade de prova à altura do que sabemos fazer. Amanhã espera-nos um dia muito complicado com Islândia e França no caminho. Para adoçar um pouco o ambiente, intervalamos com a Eslovénia, destacada na última posição do grupo e uma excelente oportunidade para recuperar algum terreno. A equipa sénior averbou duas derrotas e uma vitória
No grupo A a Noruega comanda, sem surpresas quanto à ocupação dos lugares de apuramento, mas com várias equipas posicionadas para lá poderem entrar. No grupo B, Israel comanda e a Itália parece ter decidido deixar de brincar com o fogo e já se encontra na 4ª posição do grupo. Na competição sénior a liderança destacada pertence à Polónia, com mais de um encontro de avanço sobre a 2ª classificada e na prova feminina vai comandando a Itália.
Luis Oliveira (3)
Jogadas as primeiras 5 rondas da competição, a equipa nacional soma por derrotas todos os encontros disputados. Se as derrotas contra Alemanha, Suécia e Mónaco podem ser consideradas normais, já os confrontos com Croácia e Grécia terminaram muito aquém das expectativas com que partimos para esta competição. Se bem que a diferença pontual seja já muito significativa (estamos com 25PV de atraso do antepenúltimo classificado do grupo) para a desejada subida na classificação, também é certo que ainda não chegámos sequer ao primeiro terço da prova, pelo que há ainda um longo caminho a percorrer. Só não podemos baixar os braços! O nosso bridge vale bem mais do que o demonstrado até agora e é com essa confiança que temos de encarar os próximos encontros.
VAMOS A ELES!
Na competição sénior o dia saldou-se por 2 vitórias e 1 derrota, o que nos coloca na 20ª posição.
Na série A, a França lidera não se registando grandes surpresas relativamente às equipas candidatas à passagem à fase final. Já na série B, comandada por Israel, a nota de maior destaque vai para a péssima prestação italiana, muito longe dos lugares apuráveis para a fase seguinte. Nos seniores, a prova é comandada pela Polónia e nas Senhoras a Itália lidera. A Rússia, normalmente candidata aos lugares de topo, navega pelos últimos lugares da classificação.
Luis Oliveira (2)
A estreia portuguesa nestes campeonatos não foi auspiciosa. Na competição open derrotas muito pesadas contra a Alemanha e Suécia, duas sérias candidatas aos lugares de topo. O exagero dos números estava, no entanto,longe das expectativas mais pessimistas. Agora é tempo de recuperar o ânimo e de nos recompormos para o que está para vir. Na competição sénior, começámos também mal, com uma derrota clara contra a Suécia, recuperámos algum fôlego contra o País de Gales mas voltámos a perder contra a Bulgária.
Luis Oliveira (1)
Numa primeira análise parecem-me ser os grupos mais ou menos equilibrados. Partindo do princípio de que o nosso objectivo será o de passar da fase de grupos, sabemos tratar-se de uma tarefa difícil mas, à partida, não impossível. A equipa nacional poderá vir a discutir o apuramento entre um conjunto de equipas que engloba a Estónia, Irlanda, França, Grécia e Áustria. Depois existem as obviamente favoritas ao apuramento, Mónaco, Alemanha, Rússia, Suécia, Islândia e Noruega e as restantes equipas que, em condições normais, nos serão acessíveis. Saber resistir na primeira metade do apuramento, onde vamos defrontar a maioria das equipas teoricamente inacessíveis é fundamental para encarar os encontros que, em minha opinião, serão decisivos para as nossas aspirações. Os dados estão lançados, vamos a eles!