Bermuda Bowl | Venice Cup | Seniors Bowl | Transnational Teams |
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Selecção
Nacional Sofia Pessoa; Carlos Luís, Jorge Castanheira, Nuno Paz, Paulo Gonçalves Pereira; Rui Silva Santos João Faria (n.p.c.) Equipas participantes
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14º dia (05.11.2005) Trinta anos depois, a Itália recupera o ceptro de Campeã do Mundo, numa final empolgante contra uma fantástica equipa norte-americana. Pela grande qualidade do bridge com que nos brindaram, pela enorme simplicidade, só ao alcance dos verdadeiros campeões, ambas as equipas mereciam o título. Mas, confesso que me sinto particularmente feliz com a vitória da esquadra "azzurra", por considerar que esta é uma vitória mais que merecida, para um naipe de jogadores fabulosos que, por diversas vezes, a tinham deixado fugir em situações verdadeiramente dramáticas. Norberto BOCCHI, Giorgio DUBOIN, Fulvio FANTONI, Lorenzo LAURIA, Claudio NUNES, Alfredo VERSACE, Maria Teresa LAVAZZA, capitã de equipa e Massimo ORTENSI, treinador, são os novos campeões mundiais. Dick FREEMAN, Bob HAMMAN, Jeff MECKSTROTH, Nick NICKELL, Eric RODWELL, Paul SOLOWAY, Sidney LAZARD, capitão de equipa e Eric O. KOKISH, treinador, perderam a final mas ficaram para sempre na memória dos milhares de bridgistas que tiveram o privilégio de acompanhar estes campeonatos. Caiu o pano sobre os Campeonatos do Mundo de 2005. Na opinião de muitos, os melhores de sempre. Está de parabéns a Federação Portuguesa de Bridge pela excelência da organização e todos aqueles que, de uma maneira ou de outra, contribuiram para este enorme sucesso. Em 2007, a prova desloca-se para a China, uma potência emergente na modalidade. Em 2009, os mundiais "voltam a falar português", no Brasil. Um dia, quem sabe, voltaremos a tê-los entre nós. Ao longo destes quinze dias, tentei transmitir-vos as linhas principais do que se ia passando no evento. Espero que vos tenha sido útil. Antes de terminar, queria destacar, uma vez mais, o excelente desempenho dos nossos representantes nas diferentes competições. Parabéns a todos e obrigado. 13º dia (04.11.2005) Dificilmente voltaremos a viver emoções como as que italianos e norte-americanos nos têm proporcionado durante esta final. Se o dia de ontem me tinha deixado algumas reservas sobre a forma actual dos italianos, hoje eles deram provas da sua enorme categoria e protagonizaram uma notável recuperação que os coloca na frente, com 8 Imp's de avanço, quando faltam jogar 32 mãos. Para se ter uma ideia das razões que levam centenas de pessoas a encher o auditório do Pavilhão de Congressos e mais uns milhares a seguirem o evento pela Internet, bastará dizer que, a meio do 6º segmento, as duas equipas estavam empatadas. O desempenho dos jogadores fazia vibrar a audiência e o painel de comentadores e os apoiantes das duas equipas iam, alternadamente, aplaudindo as jogadas mais espectaculares. Conseguirá a Itália o título que persegue desde 1975? Será que os Estados Unidos revalidam o título, alcançando a sua 18ª vitória na competição? Amanhã saberemos! O bridge é, de facto, um desporto único e fascinante. Vários alunos meus, que se estão a iniciar no bridge, têm passado pelo Estoril. É certo que eles ainda não estão minimamente apetrechados para decifrar o que se está a passar à mesa. Contudo, pelas opiniões que me manifestaram, esta foi uma aula importante na sua formação. Porque puderam sentir a vibração, o ambiente e o grande entusiasmo que se vive numa competição desta grandeza. Estou certo que a experiência valeu por mil palavras. 12º dia (03.11.2005) A equipa dos Estados Unidos (2) constituída por Russ Ekeblad, Fred Gitelmen, Eric Greco, Geoff Hampson, Brad Moss, Ron Rubin, conquistou a medalha de bronze na Bermuda Bowl, ao vencer a Suécia por uma diferença de 15 Imp's. Um prémio mais que merecido para um notável conjunto de jogadores. Com 3 dos 8 encontros da final jogados, os Estados Unidos (1) consolidaram a vantagem que traziam do carry-over, se bem que a margem de 31 Imp's seja ainda muito pequena para se poderem tirar conclusões. Até ao momento, no entanto, temos observado uma Itália muito mais insegura do que é habitual, frente a uma equipa que dá gosto ver jogar. Da serenidade e grande classe do par Soloway-Hamman, à sobriedade e solidez de Nickell-Freeman, até à espectacularidade do bridge de Rodwell-Meckstroth, os norte-americanos valem, por si só, uma deslocação ao quase sempre repleto auditório do Pavilhão de Congressos. Do que se passou até agora, mesmo sabendo que a imprevisibilidade nos resultados é um dos grandes fascínios deste jogo, os Estados Unidos estão, em meu entender, mais bem apetrechados para revalidar o título. A ver vamos... 11º dia (02.11.2005) Num dia de grandes decisões, os italianos "cilindraram" a Suécia, que já nem se apresentou para jogar o último segmento. Apesar da diferença dos números, nem sempre o bridge praticado pelos italianos nesta eliminatória exibiu a segurança a que nos tem habituado. Mas diferente será a história na final, onde vão reeditar o confronto do último campeonato, perdido na última mão, numa situação de grande dramatismo. Na outra meia-final, as duas equipas norte-americanas ofereceram ao vasto auditório um bridge de grande qualidade, com incerteza no resultado final até ao último segmento. No fim, os Estados Unidos (1), onde pontificam alguns dos melhores jogadores do Mundo de todos os tempos, garantiu o passaporte para uma final esperada e desejada. O espectáculo segue dentro de momentos... 10º dia (01.11.2005) Cumprida a primeira metade das meias-finais, Itália e Estados Unidos (1) parecem confirmar o favoritismo inicial. No confronto entre Itália e Suécia, os primeiros comandam com uma vantagem de 49 Imp's, enquanto que os Estados Unidos (1) batem a outra equipa norte-americana por 45 Imp's. Apesar das diferenças serem já significativas, tudo pode ainda acontecer. Mas, ao que tudo indica, vamos ter uma repetição da final da edição anterior. Com jogadores em nítida má forma, parece-me que a Itália está uns furos abaixo do nível a que nos habituou. Mas os grandes jogadores ressurgem nos momentos cruciais. Garantido está o espectáculo para os muitos espectadores que irão, certamente, acompanhar a prova. 9º dia (31.10.2005) Sem surpresas, o dia de hoje viu passar às meias-finais as 4 equipas favoritas. Apenas Brasil e Argentina mantiveram, durante algum tempo, o suspense quanto ao resultado final. Egipto e Índia, grandes revelações da fase de apuramento, foram demasiado frágeis para os seus poderosos adversários. Um duelo norte-americano e um "escaldante" Itália - Suécia, prometem bridge ao mais alto nível e emoção a rodos no Pavilhão de Congressos do Estoril. 8º dia (30.10.2005) Infelizmente já sem portugueses em prova nos quartos-de-final, a Itália bate a Índia por 34,7 Imp's, embora a qualidade do bridge demonstrado pelos italianos esteja bastante aquém do habitual, os Estados Unidos (2) batem a Argentina por 20 Imp's, os Estados Unidos (1) têm 12 escassos Imp's de vantagem sobre o sensasional Brasil e a Suécia vence o Egipto por 42 Imp's. Alcançado o meio da eliminatória, mantem-se a expectativa em todos os encontros. 7º dia (29.10.2005) Depois de muito tempo na expectativa por um resultado histórico, a nossa selecção terminou num mais que honroso 14º lugar, ex-aequo com a Austrália. Foi uma prova intensa e emocionante, onde jogámos, por várias vezes, ao nível dos melhores. Na recta final, faltou-nos maturidade competitiva e emocional e, também, alguma sorte. Mas os nossos jogadores prestigiaram o bridge nacional e são, por isso mesmo, credores da nossa admiração e respeito. Parabéns a todos! No dia da despedida, começámos com uma derrota contra o Egipto, por 9-21 para, em seguida, esmagarmos a Polónia por 25-4. Apesar disso, o apuramento estava a 18 P.V. de distância, pelo que era quase impossível a missão que nos esperava no último encontro. À semelhança do que havia acontecido no último encontro de ontem, foi mais uma ronda com mãos de "goulash", que nos fez lembrar Benito Garozzo, quando questionado sobre as principais diferenças entre o bridge do seu tempo e o actual, ao que ele respondeu "...os jogos hoje em dia têm mais singletons e chicanes!" Enfim, lá perdemos por 9-19, com 2 P.V. de penalização por causa do já nosso conhecido telemóvel, o que nos custou um lugar na tabela. Quanto ao desempenho dos pares, realce para o 19º lugar de Sofia-Castanheira. A luta pelo apuramento foi árdua e emocionante, com os nossos amigos brasileiros a conseguirem o apuramento graças a uma estrondosa vitória sobre a China, por 25-0!! Itália, Estados Unidos (1) e (2), uma sensasional Índia, Suécia (a quem Portugal ganhou por 25-1), Argentina, Egipto e Brasil são as 8 equipas que irão disputar os quartos-de-final da prova, em 96 mãos, com o seguinte emparelhamento: Itália - Índia; Estados Unidos (2) - Argentina; Estados Unidos (1) - Brasil e Egipto - Suécia. 6º dia (28.10.2005) Um dia triste para as nossas cores, com 3 derrotas que comprometem seriamente as nossas aspirações. No 1º encontro, um bom resultado contra a máquina americana, apesar da derrota por 13-17- Seguiu-se o Japão e uma nova derrota por 7-23, inesperada, sobretudo, pelos números expressivos. O dia terminou com um encontro "louco" contra o Canadá e nova derrota por 10-20, que nos deixa no 13º lugar, a 15 P.V. do apuramento. Com o extraordinário desempenho nos 5 primeiros dias de prova, Portugal fez elevar bastante a fasquia das expectativas. O sonho de chegar aos quartos-de-final da competição ainda não morreu mas está, sem dúvida, mais longe. De qualquer forma, aconteça o que acontecer amanhã, a prestação da nossa equipa tem sido excelente. Não se trata de saber o que falhou, mas de saborear o que de bom, e foi muito, temos feito ao longo da competição. O Egipto é o nosso primeiro adversário de amanhã, seguindo-se a Polónia e a África do Sul. Em teoria, apenas um encontro com níveis de dificuldade elevados, contra o Egipto. Um Portugal ao seu melhor nível pode ainda aspirar a um feito histórico. A Itália comanda com 40 P.V. de avanço, seguida da China, com uma notável recuperação e do Egipto. As duas equipas americanas, Holanda, Argentina e Brasil estão nos restantes lugares de apuramento. A Índia, a 1 ponto do Brasil, comanda o grupo perseguidor, onde se inclui Portugal. 5º dia (27.10.2005) Três encontros, três vitórias e um exraordinário 8º lugar na classificação geral foi o balanço do dia. No 1º encontro defrontámos a equipa da Rússia, adversário tradicionalmente difícil, apesar da carreira negativa que está a fazer nestes campeonatos. Muitos "swings" e diversas alternâncias no comando que terminaram com uma vitória tangencial. por 16-14. Seguiu-se o Brasil, equipa onde pontifica o nosso conhecido Gabriel Chagas, um dos melhores jogadores de bridge de todos os tempos. Era espinhosa a tarefa, mas foi com brilho que os nossos jogadores ultrapassaram mais este obstáculo, vencendo por 19-11 e voltando a colocar Portugal num lugar com direito a apuramento. A fechar, seguia-se a equipa de Guadalupe. Atendendo ao trajecto das 2 equipas na prova, esperava-se uma vitória folgada, que nos permitiria alguma margem de manobra para os últimos encontros. A meio do encontro a diferença era grande e maior ainda o entusiasmo dos muitos bridgistas portugueses que têm acompanhado e vibrado com o desempenho dos nossos representantes. No entanto, com as últimas mãos vinham as menos boas notícias, com Portugal a perder uma parte substancial da sua vantagem, acabando por vencer pela margem mínima, 16-14. Estamos em 8º lugar na classificação mas é grande a "confusão" naquela zona, com várias equipas separadas por pequenas diferenças. Aconteça o que acontecer daqui até final, a nossa selecção já fez história. Penso que o dia de amanhã será absolutamente decisivo. Estados Unidos (1), Japão e Canadá são os adversários. O primeiro é só o campeão em título, os outros dois são equipas que pertencem ao grupo dos que lutam por um lugar na fase seguinte. Se conseguirmos manter-nos na zona de apuramento, será um passo enorme na conquista de um sonho que nunca esteve tão perto. Itália, Egipto e Estados Unidos (2) ocupam os 3 primeiros lugares da classificação. 4º dia (26.10.2005) Não foi um dia feliz para as nossas aspirações. Uma vitória suada, por 16-14, contra a China, com transmissão no vugraph, e duas derrotas com sabor diferente. Se os 10-20 contra os Estados Unidos (2) até podem ser considerados como naturais, face à valia do adversário, já a inesperada derrota por 12-18 contra a Nova Zelândia foi uma má surpresa. O 10º lugar da classificação que ocupamos deixa, no entanto, em aberto todas as possibilidades. Alcançada a metade da prova, não será arriscar muito afirmar que a equipa nacional está a exceder largamente as expectativas mais optimistas e, aconteça o que acontecer, o seu desempenho vai ficar inscrito, com honra, na história do bridge nacional. Amanhã, esperam-nos a Rússia, um encontro sempre imprevisível, apesar da fraca prestação dos russos nesta prova, o fortíssimo Brasil e Guadalupe. Precisaremos de alcançar uma pontuação perto dos 55P.V. para nos mantermos na corrida ao apuramento. A Itália comanda a prova, seguida por um sensacional Egipto e pela Argentina, na 3ª posição, a que pertence o mais jovem jogador destes campeonatos. 3º dia (25.10.2005) Portugal continua a sua brilhante campanha na Bermuda Bowl. Quando nos aproximamos do meio da prova, o sonho vai ganhando consistência. Duas vitórias (21-9 sobre a Índia e 19-11 sobre a Argentina) e um empate com a Holanda levaram-nos até ao 6º lugar da competição. Falta ainda percorrer um longo caminho, mas a equipa respira saúde e confiança. No ar, sente-se, cada vez com maior intensidade, que é possível a passagem à fase seguinte da competição. Amanhã, esperam-nos a China (encontro que será transmitido no vugraph), Estados Unidos (2) e Nova Zelândia, classificados em 5º, 3º e 13º lugares, respectivamente. Um dia complicado e que pode confirmar o excelente momento de forma dos nossos jogadores. A Itália comanda a prova, seguida por um sensacional Egipto e pelos Estados Unidos(2). 2º dia (24.10.2005) O dia de hoje excedeu largamente as expectativas mais optimistas. Começámos com uma vitória esmagadora sobre a Suécia, uma formação de topo do bridge europeu, por 25-1, retribuindo a "amabilidade" com que havíamos sido brindados em Malmoe. Depois veio a Inglaterra, comandante da prova até à 4ª jornada, que vencemos por 19-11, para terminarmos com mais uma vitória sobre a frágil Jordânia, por 20-10. Um total de 64 P.V. em 75 possíveis, que nos deixam num fantástico 8º lugar e que nos permitem poder sonhar com uma prestação histórica para o bridge nacional. Amanhã, mais um dia difícil com Índia, Holanda e Argentina no nosso caminho. Será importante conseguir um dia positivo, para manter os níveis de confiança. Sabe-se que não será fácil manter a actual classificação mas, neste momento, é-nos permitido pensar que é possível. 1º dia (23.10.2005) Não começou bem a nossa selecção Open: 3 jogos, 3 derrotas, se bem que contra adversários credenciados - Itália (9-21), Taiwan (13-17) e Austrália (8-22). Contra a Itália começámos muito bem e liderámos o marcador até cerca de metade do encontro. Depois, a esquadra azul ligou o turbo... Ao contrário, no encontro contra Taiwan, com honras de vugraph, as primeiras mãos foram devastadoras para as nossas aspirações. Tivémos o mérito de recuperar de uma situação muito delicada, para acabar com um resultado equilibrado. Foi pena o nervosismo inicial, já que me pareceu que esta era uma equipa perfeitamente ao nosso alcance. Finalmente, um encontro equilibrado quase até ao fim contra a Austrália, em que alguns acidentes nas últimas mãos acabaram por conduzir a um resultado muito penalizador. Amanhã 2 encontros muito difíceis - Suécia e Inglaterra - e um encontro "do nosso campeonato" com a Jordânia. Se jogarmos concentrados e se formos felizes nos momentos decisivos podemos, mesmo assim, ter um dia positivo. Nesta competição, o favoritismo vai para EUA e Itália. Quanto à equipa nacional, o sonho seria um lugar na primeira metade da tabela. Mas pensamos tratar-se de uma missão quase impossível. Um 14º/15º lugar seria já, em meu entender, uma classificação positiva. |
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Selecção
Nacional Carlos Teixeira; J.António Debonnaire, J.Manuel Lampreia, Juliano Barbosa, Nuno Guimarães; Rui Pinto Acácio Figueiredo (n.p.c.) Equipas participantes
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13º dia (04.11.2005) Os Estados Unidos (1) conservaram o título que já haviam ganho nas duas anteriores edições da prova. Mas não foi fácil a tarefa, tendo de recuperar de uma significativa desvantagem, para se imporem apenas no final do último segmento à excelente equipa da Indonésia. Roger BATES, Garey HAYDEN, Rose MELTZER, Alan SONTAG, Lew STANSBY, Peter WEICHSEL, capitaneados por Jan MARTEL e treinados por Chip MARTEL são os nomes dos novos Campeões do Mundo. Um feito já repetido por diversas vezes, na Bermuda Bowl, para a maioria destes jogadores. Realce ainda para o facto de Rose Meltzer ser a única mulher com títulos mundiais, fora das competições de Senhoras, uma vez que fazia parte da equipa que venceu a Bermuda Bowl de Paris (2001). A Indonésia esteve à altura de uma grande final e foi um digno vencido. Para a história, fica o nome dos seus representantes: Arwin BUDIRAHARDJA, Henky LASUT, Eddy M F MANOPPO, Denny SACUL, Munawar SAWIRUDDIN e Amiruddin YUSUF. 12º dia (03.11.2005) Dinamarca e Holanda foram alternando o comando na disputa pela medalha de bronze. No final, vitória dos dinamarqueses por uma diferença de 17 Imp's, conquistada no último segmento. Jens Auken, Flemming Dahal, Peter Lund, Kirsten Moller, Steen Moller e George Norris são os jogadores que subirão ao último degrau do pódio, no dia da consagração. Na final, os nossos conhecidos indonésios, continuam a justificar as razões pelas quais eliminaram a equipa portuguesa nos quartos-de-final. Por agora, as "vítimas" são os norte-americanos, embora estes, com um último segmento (3º) fortíssimo, se tenham colocado a apenas 16 pontos de diferença. Será que o ceptro vai mudar de dono? 11º dia (02.11.2005) Para não destoar das outras competições, também nos Seniores a emoção andou no ar. Se os Estados Unidos (1) venceram com facilidade a Holanda, já no encontro que opôs a Indonésia à Dinamarca a incerteza andou sempre no ar. Nos primeiros segmentos, a Dinamarca parecia com vontade de resolver rapidamente a questão, conseguindo significativa vantagem. Mas a Indonésia não se deu por vencida e regressou ao nível exibicional apresentado durante a fase de apuramento e nos quartos-de-final, contra Portugal. Na final, indonésios e norte-americanos vão, por certo, estar ao mais alto nível e brindar-nos com mais bridge de qualidade. 10º dia (01.11.2005) Enquanto os Estados Unidos (1) parecem ter já bilhete reservado para a final da competição, estando a vencer a Holanda por 76 Imp's, no encontro que opõe a Indonésia à Dinamarca, tudo pode ainda acontecer, com uma vantagem actual dos dinamarqueses por uns escassos 21,5 Imp', quando faltam 48 mãos para o final da eliminatória. 9º dia (31.10.2005) Portugal despediu-se dos Campeonatos do Mundo com um fabuloso 8º lugar. Durante mais de metade do confronto com os indonésios foi possível manter acessa a chama da esperança. Os nossos jogadores deram tudo o que tinham, perderam de cabeça erguida contra um adversário poderoso e são credores da nossa admiração e do nosso agradecimento pelo feito alcançado, que honra o bridge nacional. Estados Unidos (1), Dinamarca e Holanda, esta última numa luta taco-a-taco contra os Estados Unidos (2) de Zia, são os outros semi-finalistas. Os holandeses, para não estranharem, vão defrontar os norte-americanos, enquanto Dinamarca e Indonésia medem forças no outro encontro das meias-finais. 8º dia (30.10.2005) Portugal defronta a Indonésia nos quartos-de-final da Seniors Bowl. Partindo com um carry-over negativo de 16 Imp's, devido à pesada derrota sofrida frente aos indonésios no "round-robin", os nossos jogadores conseguiram uma brilhante recuperação nos 2 primeiros segmentos, empatando a eliminatória. O terceiro segmento, contudo, revelou-se fatídico para as nossas cores, com uma infeliz opção num grande cheleme, marcado no mau naipe, a provocar um swing de 19 Imp's. A meio da eliminatória, a desvantagem lusa é de 31 Imp's, mas ainda faltam 48 mãos e os nossos jogadores já demonstraram que têm categoria suficiente para dar a volta ao texto. Nos restantes encontros, os Estados Unidos (1) têm uma vantagem confortável de 50 Imp´s sobre a França, a Holanda vence os Estados Unidos (2) por 25 Imp's e a Dinamarca bate Israel por 42 Imp's. 7º dia (29.10.2005) Portugal está nos quartos-de-final dos Campeonatos do Mundo. Este é, sem qualquer dúvida, um feito histórico do bridge nacional e um prémio mais que merecido para um conjunto de jogadores de invulgar valor. O dia de hoje foi notável, com uma vitória sobre a frágil Guadalupe, por 25-3, para nos permitir enfrentar a perigosa França com maior tranquilidade. A resposta foi categórica: uma vitória por 22-8 e o apuramento garantido antes do último encontro onde, já em fase de descompressão, vencemos a Alemanha por 16-14. Destaque ainda para a prestação do par J.A. Debonnaire - Carlos Spínola Teixeira, em 6º lugar na classificação Butler. Também nos Seniores a emoção andou no ar até ao último momento. Polónia e Israel discutiram, até ao fim, o apuramento. A sorte coube a Israel que registou o máximo de pontuação contra o Bangladesh, mas teve de esperar por uma pesada derrota da Polónia frente à Indonésia para garantir o seu "lugar na história". Nos quartos-de-final as equipas ficam assim emparelhadas: Estados Unidos (1) - França; Indonésia - Portugal; Estados Unidos (2) - Holanda e Dinamarca - Israel. Vamos lá, Portugal, SÓ MAIS UM!!! 6º dia (28.10.2005) A contrastar com o dia cinzento das outras formações nacionais estão os Seniores, que se mantêm dentro dos lugares apuráveis. Começámos com uma excelente vitória sobre a muito difícil equipa de Israel, por 17-13. Igual resultado frente à Austrália e uma derrota tangencial contra a Itália, por 14-16, deixa-nos na 8ª posição, com um calendário de dificuldade média, para terminar. Começamos contra a frágil equipa de Guadalupe, seguindo-se um encontro "terrível" contra a França, para terminarmos contra a Alemanha, uma equipa do meio da tabela, perfeitamente ao nosso alcance. Com 7 pontos de atraso face ao 7º classificado e 11 de avanço sobre o 9º, estamos quase lá... Os Estados Unidos (1), detentor do título, comanda destacado, seguido por Holanda e França. Indonésia, Dinamarca, Estados Unidos (2), Polónia e Portugal ocupam os restantes lugares de acesso aos quartos-de-final. Israel e Japão estão ainda na corrida. 5º dia (27.10.2005) A nossa equipa de Seniores segue, paulatinamente, a sua caminhada para a fase final, assim o desejo e espero. Duas vitórias folgadas sobre as frágeis equipas do Egipto e Bangladesh, 22-8 e 23-7, respectivamente, e uma derrota tangencial frente ao Japão, por 14-16, deixam-nos em 7º lugar e com fortes hipóteses de alcançar os nossos objectivos. O apuramento seria, para além de um grande motivo de orgulho para todos nós, a consagração de um naipe de grandes jogadores que têm prestigiado o bridge nacional. Amanhã temos um dia difícil, com Israel, Austrália e Itália pelo caminho. Registe-se, na equipa italiana, a presença de dois "monstros do bridge mundial", Benito Garozzo e Pietro Forquet. A Holanda recuperou a liderança, seguida por Estados Unidos (1) e Dinamarca. 4º dia (26.10.2005) Tal como ontem, começámos com uma derrota pesada, por 6-24 contra a Indonésia, comandante da prova. Seguiu-se uma vitória "natural" sobre Marrocos, por 21-9, e uma excelente vitória sobre a Polónia, por 17-13. Subimos ao 10º lugar da classificação, com os lugares que dão direito ao apuramento à vista e com os níveis de confiança restabelecidos. Amanhã temos um calendário "a jeito", contra duas equipas do nosso campeonato, Japão e Egipto e uma mais fraca, o Bangladesh A Indonésia lidera, seguida por Holanda e Estados Unidos(1). 3º dia (25.10.2005) O dia começou mal para as nossas aspirações, com uma pesada derrota (7-23) contra o líder da prova, a Holanda. Seguiu-se um empate contra a Suécia e, finalmente, a pior de todas as notícias, que foi a perda de 2 P.V. por penalização (outra vez o telemóvel...) e que transformou uma saborosa vitória sobre os Estados Unidos(2) de Zia, em apenas 15P.V. Infelicidade no primeiro encontro, com uma só mão a custar 26/27 Imp's, de que falaremos noutro local e alguma imprudência no terceiro encontro, levaram-nos a um resultado negativo. De qualquer forma, será de destacar que o dia de hoje era particularmente difícil - defrontámos o 1º, 5º e 7º classificados. Estamos em 9º lugar mas apenas a 1 P.V. do apuramento, mantendo intocáveis as nossas ambições. Amanhã teremos outro dia muito difícil - Indonésia (2º), Marrocos (17º) e Polónia (4º) são os adversários. É importante conseguir um bom score, para nos mantermos na luta e, acima de tudo, para recuperar os índices de confiança. A Holanda continua líder, seguida por Indonésia e Estados Unidos(1), campeões em título. 2º dia (24.10.2005) Simplesmente fantástico o desempenho dos nossos jogadores, com 3 encontros e 3 expressivas vitórias: 20-10 contra a sempre difícil Dinamarca, 25-4 contra a Nova Zelândia e 20-10 contra o Brasil, colocam-nos em 5º lugar e, também aqui, a sonhar que é possível alcançar um feito histórico para o bridge nacional. Um teste de força espera-nos amanhã, com 3 encontros muito difíceis - Holanda, comandante da prova, Suécia e E.U.A.(2), com Zia Mahmood. Mas os nossos jogadores têm categoria suficiente para "aguentar este barco". Força Portugal! 1º dia (24.10.2005) Não podíamos ter começado pior, com uma expressiva derrota contra o Paquistão (4-25). Mas os nossos representantes mostraram, logo a seguir, que se tratou de um mero acidente de percurso, com um bom desempenho contra os campeões em título (E.U.A.) com quem perderam tangencialmente (14-16). O dia terminou com uma excelente vitória sobre o Canadá (19-11) Apesar da enorme colecção de figuras de topo nesta competição, onde se incluem alguns ídolos da modalidade, continuo a acreditar num bom resultado da nossa equipa. Amanhã temos a sempre difícil Dinamarca, a Nova Zelândia e o Brasil e uma boa oportunidade para subir uns lugares na classificação. E.U.A., Polónia e Itália (com Forquet e Garozzo) são os meus favoritos. Das 3 selecções nacionais, a nossa equipa de seniores parece ser a que melhores condições tem para alcançar uma boa classificação. Um lugar junto ao meio da tabela pode estar ao nosso alcance. |
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Dia 6 (05.11.2005) A equipa Schneider, constituída por Grant BAZE, Piotr GAWRYS, Marcin LESNIEWSKI e Peter SCHNEIDER venceu o Transnacional Open, com uma margem confortável sobre os seus opositores da equipa Spector, composta por Bart BRAMLEY, Bjorn FALLENIUS, Mark FELDMAN, Chip MARTEL, Warren SPECTOR e Roy WELLAND. Dia 5 (04.11.2005) As equipas Schneider (E.U.A. + Polónia) e Spector (E.U.A.), discutem o título no Transnacional Open. Disputado que está o primeiro de 3 segmentos, a formação Schneider comanda com um confortável avanço de 33 Imp's, mas ainda faltam 32 mãos para jogar... Dia 4 (03.11.2005) Se já existiam razões de sobra para nos sentirmos orgulhosos com tudo o que tem acontecido nestes campeonatos, desde a organização, ao comportamento altamente meritório dos nossos representantes, na parte desportiva, o notável apuramento da equipa de Sofia Pessoa para os quartos-de-final do Transnacional é um feito extraordinário. Em primeiro lugar porque é muito difícil de alcançar, bastando uma rápida visita à constituição de muitas das equipas participantes para se perceber porquê. Em segundo lugar, porque a nossa equipa vinha de uma semana desgastante, devido à sua participação na Bermuda Bowl, onde já tinham dado um ar da sua graça. Finalmente porque, sensivelmente a meio da fase de apuramento, os nossos representantes estavam num modestíssimo 82º lugar, a 31 P.V. do 8º lugar. Na altura, escrevi que o apuramento era uma hipótese meramente académica. Assim parecia mas, felizmente, enganei-me. Esta galopada impressionante do 82º ao 6º lugar, dá ainda maior brilho ao feito dos nossos jogadores. Escreveu-se, mais uma vez, história e os seus actores foram, Sofia Pessoa, Jorge Castanheira, Nuno Paz, Paulo Gonçalves Pereira e Rui Silva Santos. Parabéns a todos e obrigado em nome de todos os que vivem e sentem esta fascinante modalidade. Uma palavra ainda para a excelente prestação das equipas de José Carlos Henriques e Miguel Teixeira, ex-aequo em 21º lugar, e de Pedro Malafaya em 31º lugar. Nos quartos-de-final, a formação portuguesa não resistiu à "armada russa" e perdeu por 26 Imp's de diferença. Os outros semi-finalistas são as equipas Spector (E.U.A.), Schneider (E.U.A. + Polónia) e China (Open Team). Dia 3 (02.11.2005) Com apenas 3 rondas para o fim do Swiss Team, a equipa de Sofia Pessoa está a um passo de inscrever mais uma página portuguesa na história destes campeonatos, ao ocupar a 9ª posição a apenas 1 lugar e 3 P.V. do apuramento para os quartos-de-final. A prova é comandada pela equipa russa "777", seguida pelas equipas Hussein e Shugart. Outra equipa portuguesa em destaque é a de José Carlos Henriques, actualmente na 27ª posição, a 16 P.V. do apuramento mas, ainda assim, a realizar uma excelente prova. A terceira equipa portuguesa, de Pedro Malafaya, vem também do Norte e encontra-se num óptimo 33º lugar. Dia 2 (01.11.2005) Cumpridas que estão as 7 primeiras rondas do Swiss Team, a equipa Schneider mantem-se no comando com 140 P.V., seguida pela equipa do célebre Zia Mahmood com 139 P.V. e da equipa de Hussein com 136 P.V. No que respeita às equipas portuguesas, o destaque vai para o excelente desempenho da equipa de José Carlos Henriques, que segue no 9º lugar, a apenas 1 P.V. do apuramento. A equipa luso-espanhola de Mª João Lara está na 19ª posição, ainda em luta por um lugar nos quartos-de-final, enquanto que a equipa de Pedro Morbey ocupa a 39ª posição, com remotas hipóteses de entrar nas contas dos 8 primeiros mas, mesmo assim, com um excelente desempenho. Uma nota de registo ainda para a prestação modesta da equipa de Sofia Pessoa, nossa representante na Bermuda Bowl, em 82º lugar, a 31 P.V. do apuramento, que é agora uma possibilidade meramente académica. Dia 1 (31.10.2005) No Transnacional, 134 equipas estão em confronto. Um extraordinário recorde de participantes, que vem abrilhantar ainda mais a excelência da organização portuguesa destes campeonatos. Portugal demonstrou, uma vez mais, competência para estar mais vezes na rota do bridge internacional. Após duas rondas do Swiss Team, apenas duas equipas conseguiram o pleno e comandam a prova, a equipa Aubry e a equipa Schneider. Quanto às formações portuguesas ou que integram jogadores portugueses, para já bom desempenho das equipas Morbey (7º), Passarinho (7º), Lara (14º), Henriques (23º) e M.Oliveira (23º). Dia 0 (30.10.2005) O Transnacional Open de Equipas é já notícia, mesmo antes do tiro de partida, com uma participação recorde de 130 formações. Um facto notável, se considerarmos que, habitualmente, o número de participantes se situa entre as 70 e 80 equipas. Portugal assume-se assim como um destino apetecível para muitos praticantes da modalidade, facto que poderá colocar-nos na rota do bridge internacional mais amiúde. |